| *** CITY TOUR AVENIDAS 02 *** 1. Dia - Tarde |
Data: __ de ______ de 20__
Continuando nosso passeio, vamos conhecer a Avenida Santa Fé e aproveitar para fazer uma parada estratégica para almoçar e descansar, porque ainda tem bastante coisa para ver... O período da manhã, se você seguiu as orientações, teve a maior parte do percurso em ônibus, com alguns trechos de caminhada na Avenida 9 de Julio, na Avenida Presidente Figueroa e na Avenida Sarmiento.
No período da tarde vamos ter uma parte da Avenida Santa Fé e a Calle Florida para caminhar bastante... eventualmente você pode dar uma esticada até a Plaza San Martin e a Avenida Lavalle na parte pedonal, ambas próximas da Calle Florida... Já o trecho da Avenida Lavalle sentido bairro e da Avenida Corrientes o ideal é que seja feito no ônibus para não se cansar demais.
AVENIDA SANTA FÉ
A Avenida Santa Fé é outra das principais vias de Buenos Aires. A artéria é essencial para o eixo que compreende as áreas que passam pelos bairros Retiro, Recoleta e Palermo e é considerada uma das principais áreas comerciais e de passeio da cidade. Suas inúmeras boutiques variam de elegantes a ousadas, o que a levou a ser apelidada de "Avenue of Fashion". A Avenida Santa Fé também é uma atração por sua arquitetura, com forte influência da arquitetura de Paris. Seu nome é uma homenagem à província homônima da Argentina.
Saindo da Plaza Italia, logo à esquerda encontra-se o Jardim Botânico Carlos Thays e nas redondezas o Museu Evita Peron.
O Jardim Botânico é uma área verde de 5 hectares, com mais de 5.500 espécies de árvores e plantas nativas de diferentes regiões do mundo dividido e organizado em diferentes setores como o patio francês, patio oriental, patio romano, etc. Tem também uma notável coleção de fontes e esculturas. As estufas ou conservatórios são verdadeiras jóias de design art-nouveau, a maior delas com 35 metros de comprimento e 8 metros de altura, foi premiada na Exposição de Paris de 1900. As estufas são usadas para proteger espécies de áreas quentes, como bromélias e orquídeas. E no Jardim Botânico funciona também a Escola Municipal de Jardinagem e uma biblioteca especializada em livros de botânica.
Atrás do Jardim Botânico fica o Museu Evita Peron, inaugurado em 2002 em comemoração ao 50º aniversário de morte de Evita Perón. O Museu Evita conta com uma magnífica coleção que narra a intensa vida de Evita de uma forma entretida e muito interessante, com fotografias, vídeos e documentos da época.
No início, os visitantes são transportados ao passado para conhecer o momento em que estava o país e o contexto em que viveu Evita desde a sua infância. Posteriormente se relata sua história depois de conhecer Perón e o início dos seus atos sociais depois de se tornar a Primeira Dama. Desde esse momento é possível ver como Evita se preocupa em ajudar as minorias mais desfavorecidas, criando lares para os mais necessitados. É então quando chega o momento mais agridoce do museu, quando narra a chegada da doença e posterior morte da sua protagonista.
O Museu Evita é um lugar excepcional para conhecer uma importante parte da história da Argentina, tornando-se um lugar ideal tanto para aqueles que não conhecem a história de Evita, como para os que querem saber mais ou aqueles que pretendem recordar.
Seguindo em frente, chega-se à esquina da Avenida Coronel Diaz, onde começa o bairro de Palermo, um dos mais badalados de capital portenha. A poucos metros, encontra-se o Shopping Alto Palermo, inaugurado em 1990 e reformado em 2007 e 2008. Situa-se em uma zona residencial de alto poder aquisitivo e conta com lojas de importantes marcas nacionais e internacionais.
Como ninguém é de ferro, sugiro uma pausa prolongada para o almoço e neste trecho da Avenida Santa Fé tem ótimas sugestões de restaurantes, com as mais variadas faixas de preços: Buenos Aires Grill, Parrilla Aires Criollos, Santa Fé 1234, entre outros... Aproveite para desfrutar de alguma comida local e descansar bastante, mas se puder opte por uma refeição leve para não ficar com preguiça depois... rsrsrsrs
Continuando nosso passeio pela Avenida Santa Fé, um pouco mais à frente, na altura da Avenida Callao o turista pode visitar a maravilhosa Livraria El Ateneo. Aqui ficava o antigo Grand Splendid Theatre que foi convertido em 2000 na livraria El Ateneo Grand Splendid, a mais importante da América Latina.
O edifício foi projetado pelos arquitetos Peró e Torres Armengol para o empresário Max Glücksmann, e inaugurado como um teatro chamado Teatro Gran Splendid, em maio de 1919. O edifício eclético apresenta afrescos no teto pintados pelo artista italiano Nazareno Orlandi e cariátides esculpidas por Troiano Troiani, cujo trabalho também enfeita a cornija ao longo do Palácio da Legislatura da Cidade de Buenos Aires.
O teatro tinha capacidade para 1.050 pessoas e encenou uma variedade de apresentações, incluindo apresentações dos artistas de tango Carlos Gardel, Francisco Canaro, Roberto Firpo e Ignacio Corsini. No final dos anos 20, o teatro foi convertido em cinema e, em 1929, exibiu os primeiros filmes sonoros apresentados na Argentina.
O antigo teatro ornamentado foi locado pelo Grupo Ilhsa em fevereiro de 2000. A Ilhsa, através da Tematika, é dona das livrarias El Ateneo e Yenny, bem como da editora El Ateneo. O edifício foi posteriormente reformado e convertido em loja de livros e música, sob a direção do arquiteto Fernando Manzone. Os assentos do cinema foram removidos e em seu lugar foram instaladas prateleiras de livros. Após obras de remodelação, os 2.000 m² transformaram-se na El Ateneo Grande Splendid que se tornou a mais emblemática loja do grupo. Em 2007 vendeu mais de 700.000 livros e contabiliza-se que mais de um milhão de pessoas passam por suas portas anualmente.
Cadeiras são fornecidas em todo o edifício, incluindo as caixas de teatro ainda intactas, onde os clientes podem mergulhar nos livros antes da compra, e agora há um café na parte de trás do que antes era o palco. O teto, as esculturas ornamentadas, as cortinas vermelhas do palco, a iluminação do auditório e muitos detalhes arquitetônicos permaneceram. Apesar das mudanças, o prédio ainda mantém a sensação do grande teatro que era antes.
The Guardian, um importante periódico britânico, nomeou El Ateneo Grand Splendid como a segunda em sua lista de 2008 das dez melhores livrarias do mundo. Por curiosidade, a primeira é a livraria a Selexyz Dominicanen Boekhandel na cidade holandesa de Maastricht. Em 2019, foi nomeada a "livraria mais bonita do mundo" pela National Geographic.
Bom, como eu sou fanática por papelarias e livrarias, com certeza vou passar um bom tempo vasculhando seus corredores, estantes e livros... e aproveitar pra descansar os pésitos cansados enquanto tomo um café...
Depois de visitar a Livraria Ateneo, vamos nos deslocar para chegar até a Avenida Lavalle, mas existem outros pontos de interesse no resto do percurso da Av. Santa Fé até chegar na Calle Florida, mas que você pode conhecer em outro passeio se tiver mais tempo na cidade.
Se quiser conhecer o restante da Avenida Santa Fé será necessário voltar em outro momento, porque o nosso roteiro vai em direção à Avenida Lavalle a partir deste ponto. Talvez a melhor opção é fazer o restante do percurso no mesmo dia em que for passear pela Calle Florida, já que a Avenida Santa Fé termina próximo da Calle Florida.
Logo depois a Avenida Santa Fé cruza a Av. 9 de Julio e faz um pequeno desvio contornando a Plaza San Martin, que ganhou seu nome em homenagem ao General José de San Martín, herói póstumo das Guerras pela Independência.
Nos primeiros tempos, a praça já foi a localização de uma companhia que operava o comércio de escravos, de um forte e uma praça de touros, entre outros edifícios que foram demolidos em 1883 por conta de uma remodelação total. Atualmente a praça tem 3 monumentos, o próprio Monumento ao General San Martin, a escultura La Duda, ou A Dúvida, e o Monumento aos Caídos na Guerra das Malvinas, em homenagem aos soldados mortos na Guerra das Malvinas.
Foram plantadas numerosas árvores de Ombú, Linden e Floss Silk e a praça tornou-se o ambiente preferido por alguns dos proprietários mais ricos da Argentina, por volta de 1900. Três edifícios de grande importância arquitetônica fazem parte do roteiro turístico da praça: o Beaux Arts San Martín Palace, que hoje é o anexo cerimonial do Ministério das Relações Exteriores, o Segundo Palácio do Império da Paz, hoje o Associação de Oficiais Militares e o Palácio Neogótico de Haedo, hoje escritórios da Administração dos Parques Nacionais.
A Plaza San Martín e seus arredores adquiriram seu aspecto atual em 1936, quando o edifício Art Deco Kavanagh de 33 andares foi concluído. Foi considerado o mais alto da América do Sul quando foi inaugurado e declarado pela UNESCO Patrimônio Mundial da Arquitetura da Modernidade em 1999. Embora a área circundante tenha visto grande parte de sua arquitetura antiga substituída por arranha-céus, a praça permanece atemporal.
A IRSA Tower, ou antiga Torre Pirelli, é um edifício de torre de escritórios projetado pelo arquiteto Mario Bigongiari. Corta um dos cantos da Plaza San Martín e distingue-se por sua planta pentagonal, por seus pisos flutuantes e por ter sido o primeiro edifício com um heliporto no telhado da cidade.
Ao lado da Plaza San Martín fica outra praça que vale a pena a visita, que é a Plaza Fuerza Aérea Argentina onde fica a Torre Monumental, que foi inaugurada em 1916. Foi construída pela colônia britânica que ali residia e oferecida aos argentinos pela comemoração do centenário da independência.
A Avenida Santa Fé é outra das principais vias de Buenos Aires. A artéria é essencial para o eixo que compreende as áreas que passam pelos bairros Retiro, Recoleta e Palermo e é considerada uma das principais áreas comerciais e de passeio da cidade. Suas inúmeras boutiques variam de elegantes a ousadas, o que a levou a ser apelidada de "Avenue of Fashion". A Avenida Santa Fé também é uma atração por sua arquitetura, com forte influência da arquitetura de Paris. Seu nome é uma homenagem à província homônima da Argentina.
Saindo da Plaza Italia, logo à esquerda encontra-se o Jardim Botânico Carlos Thays e nas redondezas o Museu Evita Peron.
O Jardim Botânico é uma área verde de 5 hectares, com mais de 5.500 espécies de árvores e plantas nativas de diferentes regiões do mundo dividido e organizado em diferentes setores como o patio francês, patio oriental, patio romano, etc. Tem também uma notável coleção de fontes e esculturas. As estufas ou conservatórios são verdadeiras jóias de design art-nouveau, a maior delas com 35 metros de comprimento e 8 metros de altura, foi premiada na Exposição de Paris de 1900. As estufas são usadas para proteger espécies de áreas quentes, como bromélias e orquídeas. E no Jardim Botânico funciona também a Escola Municipal de Jardinagem e uma biblioteca especializada em livros de botânica.
Atrás do Jardim Botânico fica o Museu Evita Peron, inaugurado em 2002 em comemoração ao 50º aniversário de morte de Evita Perón. O Museu Evita conta com uma magnífica coleção que narra a intensa vida de Evita de uma forma entretida e muito interessante, com fotografias, vídeos e documentos da época.
No início, os visitantes são transportados ao passado para conhecer o momento em que estava o país e o contexto em que viveu Evita desde a sua infância. Posteriormente se relata sua história depois de conhecer Perón e o início dos seus atos sociais depois de se tornar a Primeira Dama. Desde esse momento é possível ver como Evita se preocupa em ajudar as minorias mais desfavorecidas, criando lares para os mais necessitados. É então quando chega o momento mais agridoce do museu, quando narra a chegada da doença e posterior morte da sua protagonista.
O Museu Evita é um lugar excepcional para conhecer uma importante parte da história da Argentina, tornando-se um lugar ideal tanto para aqueles que não conhecem a história de Evita, como para os que querem saber mais ou aqueles que pretendem recordar.
Museu Evita Peron
Seguindo em frente, chega-se à esquina da Avenida Coronel Diaz, onde começa o bairro de Palermo, um dos mais badalados de capital portenha. A poucos metros, encontra-se o Shopping Alto Palermo, inaugurado em 1990 e reformado em 2007 e 2008. Situa-se em uma zona residencial de alto poder aquisitivo e conta com lojas de importantes marcas nacionais e internacionais.
Shopping Alto Palermo
Continuando nosso passeio pela Avenida Santa Fé, um pouco mais à frente, na altura da Avenida Callao o turista pode visitar a maravilhosa Livraria El Ateneo. Aqui ficava o antigo Grand Splendid Theatre que foi convertido em 2000 na livraria El Ateneo Grand Splendid, a mais importante da América Latina.
O edifício foi projetado pelos arquitetos Peró e Torres Armengol para o empresário Max Glücksmann, e inaugurado como um teatro chamado Teatro Gran Splendid, em maio de 1919. O edifício eclético apresenta afrescos no teto pintados pelo artista italiano Nazareno Orlandi e cariátides esculpidas por Troiano Troiani, cujo trabalho também enfeita a cornija ao longo do Palácio da Legislatura da Cidade de Buenos Aires.
O teatro tinha capacidade para 1.050 pessoas e encenou uma variedade de apresentações, incluindo apresentações dos artistas de tango Carlos Gardel, Francisco Canaro, Roberto Firpo e Ignacio Corsini. No final dos anos 20, o teatro foi convertido em cinema e, em 1929, exibiu os primeiros filmes sonoros apresentados na Argentina.
Livraria El Ateneo
O antigo teatro ornamentado foi locado pelo Grupo Ilhsa em fevereiro de 2000. A Ilhsa, através da Tematika, é dona das livrarias El Ateneo e Yenny, bem como da editora El Ateneo. O edifício foi posteriormente reformado e convertido em loja de livros e música, sob a direção do arquiteto Fernando Manzone. Os assentos do cinema foram removidos e em seu lugar foram instaladas prateleiras de livros. Após obras de remodelação, os 2.000 m² transformaram-se na El Ateneo Grande Splendid que se tornou a mais emblemática loja do grupo. Em 2007 vendeu mais de 700.000 livros e contabiliza-se que mais de um milhão de pessoas passam por suas portas anualmente.
Cadeiras são fornecidas em todo o edifício, incluindo as caixas de teatro ainda intactas, onde os clientes podem mergulhar nos livros antes da compra, e agora há um café na parte de trás do que antes era o palco. O teto, as esculturas ornamentadas, as cortinas vermelhas do palco, a iluminação do auditório e muitos detalhes arquitetônicos permaneceram. Apesar das mudanças, o prédio ainda mantém a sensação do grande teatro que era antes.
The Guardian, um importante periódico britânico, nomeou El Ateneo Grand Splendid como a segunda em sua lista de 2008 das dez melhores livrarias do mundo. Por curiosidade, a primeira é a livraria a Selexyz Dominicanen Boekhandel na cidade holandesa de Maastricht. Em 2019, foi nomeada a "livraria mais bonita do mundo" pela National Geographic.
Bom, como eu sou fanática por papelarias e livrarias, com certeza vou passar um bom tempo vasculhando seus corredores, estantes e livros... e aproveitar pra descansar os pésitos cansados enquanto tomo um café...
O interior da livraria
Depois de visitar a Livraria Ateneo, vamos nos deslocar para chegar até a Avenida Lavalle, mas existem outros pontos de interesse no resto do percurso da Av. Santa Fé até chegar na Calle Florida, mas que você pode conhecer em outro passeio se tiver mais tempo na cidade.
Se quiser conhecer o restante da Avenida Santa Fé será necessário voltar em outro momento, porque o nosso roteiro vai em direção à Avenida Lavalle a partir deste ponto. Talvez a melhor opção é fazer o restante do percurso no mesmo dia em que for passear pela Calle Florida, já que a Avenida Santa Fé termina próximo da Calle Florida.
Seguindo adiante, a Avenida Santa Fé passa em frente à La Casa del Teatro que é uma entidade argentina fundada em 1938, criada pela soprano argentina Regina Pacini e que funciona como albergue com 45 quartos para artistas aposentados com necessidades financeiras ou de moradia.
O estabelecimento ocupa um setor de um prédio de dez andares, que também abriga uma biblioteca de museus e teatros, além do próprio Teatro Regina, com uma longa história de espetáculos e apresentações. A receita gerada pelas peças faturadas no Teatro Regina, juntamente com o aluguel das duas instalações no térreo e as doações do público em geral, permite cobrir as despesas dos 45 pensionistas que ali moram, uma vez que o subsídio concedido pelo governo da cidade é insuficiente.
O edifício foi projetado gratuitamente pelo arquiteto Alejandro Virasoro, em um estilo que agora é considerado um exemplo de Art Deco na cidade. Na Casa do Teatro, foram utilizados elementos inovadores da época, como aço inoxidável, bolinhas de gude, luz fluorescente e formas aerodinâmicas. Em 1929, as obras foram suspensas por falta de recursos e a conclusão do prédio foi adiada para a década seguinte. Para morar em qualquer uma das salas, o candidato deve demonstrar pelo menos 15 anos de carreira artística seja em prosa, música, revista, cinema ou televisão, ou comprovar ter sido ator, produtor, autor, cantor, etc.
O estabelecimento ocupa um setor de um prédio de dez andares, que também abriga uma biblioteca de museus e teatros, além do próprio Teatro Regina, com uma longa história de espetáculos e apresentações. A receita gerada pelas peças faturadas no Teatro Regina, juntamente com o aluguel das duas instalações no térreo e as doações do público em geral, permite cobrir as despesas dos 45 pensionistas que ali moram, uma vez que o subsídio concedido pelo governo da cidade é insuficiente.
O edifício foi projetado gratuitamente pelo arquiteto Alejandro Virasoro, em um estilo que agora é considerado um exemplo de Art Deco na cidade. Na Casa do Teatro, foram utilizados elementos inovadores da época, como aço inoxidável, bolinhas de gude, luz fluorescente e formas aerodinâmicas. Em 1929, as obras foram suspensas por falta de recursos e a conclusão do prédio foi adiada para a década seguinte. Para morar em qualquer uma das salas, o candidato deve demonstrar pelo menos 15 anos de carreira artística seja em prosa, música, revista, cinema ou televisão, ou comprovar ter sido ator, produtor, autor, cantor, etc.
La Casa del Teatro
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Logo depois a Avenida Santa Fé cruza a Av. 9 de Julio e faz um pequeno desvio contornando a Plaza San Martin, que ganhou seu nome em homenagem ao General José de San Martín, herói póstumo das Guerras pela Independência.
Nos primeiros tempos, a praça já foi a localização de uma companhia que operava o comércio de escravos, de um forte e uma praça de touros, entre outros edifícios que foram demolidos em 1883 por conta de uma remodelação total. Atualmente a praça tem 3 monumentos, o próprio Monumento ao General San Martin, a escultura La Duda, ou A Dúvida, e o Monumento aos Caídos na Guerra das Malvinas, em homenagem aos soldados mortos na Guerra das Malvinas.
Foram plantadas numerosas árvores de Ombú, Linden e Floss Silk e a praça tornou-se o ambiente preferido por alguns dos proprietários mais ricos da Argentina, por volta de 1900. Três edifícios de grande importância arquitetônica fazem parte do roteiro turístico da praça: o Beaux Arts San Martín Palace, que hoje é o anexo cerimonial do Ministério das Relações Exteriores, o Segundo Palácio do Império da Paz, hoje o Associação de Oficiais Militares e o Palácio Neogótico de Haedo, hoje escritórios da Administração dos Parques Nacionais.
A Plaza San Martín e seus arredores adquiriram seu aspecto atual em 1936, quando o edifício Art Deco Kavanagh de 33 andares foi concluído. Foi considerado o mais alto da América do Sul quando foi inaugurado e declarado pela UNESCO Patrimônio Mundial da Arquitetura da Modernidade em 1999. Embora a área circundante tenha visto grande parte de sua arquitetura antiga substituída por arranha-céus, a praça permanece atemporal.
A IRSA Tower, ou antiga Torre Pirelli, é um edifício de torre de escritórios projetado pelo arquiteto Mario Bigongiari. Corta um dos cantos da Plaza San Martín e distingue-se por sua planta pentagonal, por seus pisos flutuantes e por ter sido o primeiro edifício com um heliporto no telhado da cidade.
Ao lado da Plaza San Martín fica outra praça que vale a pena a visita, que é a Plaza Fuerza Aérea Argentina onde fica a Torre Monumental, que foi inaugurada em 1916. Foi construída pela colônia britânica que ali residia e oferecida aos argentinos pela comemoração do centenário da independência.
Neste ponto do passeio, devemos pegar um ônibus das linhas 39 ou 111 na própria Avenida Santa Fé, que nos levará até a Plaza Lavalle.
AVENIDA LAVALLE
A Avenida Lavalle tem duas partes distintas, a parte que vai de Puerto Madero até a Avenida 9 de Julio e que é pedonal, e a parte que vai da Avenida 9 de Julio até o Shopping Abasto.
No quarteirão sul, delimitado pela Avenida Lavalle, fica localizada a Feira do Livro, inspirada nas feiras de livros em torno de La Conciergerie e do Palais de Justice em Paris, ao longo do rio Sena. Há também várias estátuas e monumentos, como o Memorial Homenagem ao Ballet Nacional, em memória dos nove membros do Ballet Estável do Teatro Colón, que morreram no acidente de avião de 10 de outubro de 1971.
Outros destaques na praça são: o Monumento às Vítimas do Ataque Terrorista à AMIA, o Palácio Nacional da Justiça, a sede do Supremo Tribunal de Justiça e outros tribunais menores.
No quarteirão central fica a Coluna em memória de Juan Lavalle, o Teatro Colón sobre o qual já falamos no começo do City-Tour Avenidas e também o Art Nouveau Mirador Massue. É considerado um dos edifícios mais bonitos da cidade e foi projetado em 1903 como um prédio de apartamentos para David Costaguta, em estilo art-nouveau com uma decoração marcante e uma elegante torre de observação. Foi construído em 1909 pelo arquiteto francês Alfred Massue, do qual emprestou o nome.
Templo Libertad
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Eu acho mais interessante fazer todo o segundo percurso da Avenida Lavalle de ônibus chegando até o Shopping Abasto que é um dos maiores e mais famosos shoppings de Buenos Aires e de lá continuar também de ônibus pela Avenida Corrientes, fazendo o percurso contrário para voltar para o micro-centro.
Caso haja interesse você pode passear pela zona pedonal da Avenida Lavalle, ao final do roteiro, que vai terminar bem nessa região do micro-centro.
Então vamos lá!! Este trecho da Avenida Lavalle, entre a Plaza Lavalle e o Shopping não tem nada de muito especial, é uma movimentada rua de comércio popular, escritórios de advocacia, lojas de tecidos e quando entra no bairro Balvanera se torna uma área mais residencial.
Entre as ruas Agüero e Gallo fica o Abasto Shopping, cujo edifício original era o mercado atacadista central de frutas e legumes da cidade, conhecido como "Mercado de Abasto" de 1893 a 1984. Em 1996, após uma grande reforma, foi transformado em shopping center. Também é famoso por estar na área em que o cantor de tango Carlos Gardel, conhecido como El Morocho del Abasto, "o moreno de Abasto", viveu a maior parte de sua vida. Hoje, a área circundante, embora faça parte do bairro de Balvanera, às vezes é chamada de Abasto.
Viaja paralelamente à Avenida Corrientes, com muitas estações de metrô da Linha B. Atravessa os bairros de San Nicolás, Balvanera e Almagro na direção leste-oeste.
Conhecida ao longo do século XX como “a rua dos cinemas”, dos quais alguns existem ainda hoje. Porém nos anos 90, essa parte da avenida e seus cinemas sofreram um declínio progressivo. Em 2007, em memória dos cinemas clássicos, placas de granito foram colocadas no chão, com os nomes das várias salas, em frente ao local onde se localizavam.
Conhecida ao longo do século XX como “a rua dos cinemas”, dos quais alguns existem ainda hoje. Porém nos anos 90, essa parte da avenida e seus cinemas sofreram um declínio progressivo. Em 2007, em memória dos cinemas clássicos, placas de granito foram colocadas no chão, com os nomes das várias salas, em frente ao local onde se localizavam.
Começou a ter uma parte exclusiva para pedestres em 1978, próxima à Calle Florida. Essa parte pedonal, ou peatonal como se diz na Argentina, juntamente com a Calle Florida são as mais movimentadas da cidade e as prediletas dos turistas que visitam Buenos Aires. Assim como na Florida é preciso ter cuidado com seus pertences.
Abaixo vou falar um pouco sobre esse trecho, lembrando que vamos ainda percorrer toda a Avenida Corrientes de ônibus e que só quando chegarmos no seu trecho final é que estaremos próximos do trecho pedonal da Avenida Lavalle e da Calle Florida.
Em seu trecho pedonal, existem na Avenida Lavalle alguns edifícios muitos marcantes como o Bunge & Born Building, de estilo flamengo, o Houlder Building, ocupado pelo Meridian Bank, e do outro lado da rua fica a moderna Torre 25 de Mayo. No número 332, há uma casinha curiosa ao estilo de Tudor, mas infelizmente não existem fotos na internet, só consegui uma imagem adaptada no Google Maps.
Na altura 600, cruza a Rua Florida e ali pertinho no número 780 fica o Monumental Cinema, um edifício art déco coberto por sua cobertura moderna.
Para continuar existem duas opções: pegar o metro para percorrer a Lavalle até Villa Crespo (se você quiser conhecer) e voltar pela Av. Corrientes de ônibus pela linha 146 e descer no final em Puerto Madeiro.
Ou ir de ônibus por todo o percurso da Avenida Lavalle com a linha 26, que você pega nas proximidades da Calle Uruguay e vai até o Shopping Abastro. Desça, percorra a rua da frente do Shopping e volte pela Avenida Corrientes de ônibus linha 156.
Ou ir de ônibus por todo o percurso da Avenida Lavalle com a linha 26, que você pega nas proximidades da Calle Uruguay e vai até o Shopping Abastro. Desça, percorra a rua da frente do Shopping e volte pela Avenida Corrientes de ônibus linha 156.
AVENIDA CORRIENTES
A Avenida Corrientes é outra das principais vias de Buenos Aires e como em toda grande capital ela se destaca como epicentro da vida social na cidade, seja no âmbito cultural, comercial ou boêmio. São quase nove quilômetros, passando por seis bairros e treze estações de metrô.
Está localizada no centro de Buenos Aires e deve ser visitada de dia e de noite. Possui centenas de livrarias, além dos principais teatros, museus, lojas de discos, cafés e restaurantes. Conhecida como a avenida que não dorme e eternizada pelo tango de Carlos Lenzi “Corrientes 348”. A rua está intimamente ligada ao tango e ao senso de identidade porteño. Como as avenidas paralelas de Santa Fé, Córdoba e San Juan, o nome vem de uma das províncias da Argentina.
Está localizada no centro de Buenos Aires e deve ser visitada de dia e de noite. Possui centenas de livrarias, além dos principais teatros, museus, lojas de discos, cafés e restaurantes. Conhecida como a avenida que não dorme e eternizada pelo tango de Carlos Lenzi “Corrientes 348”. A rua está intimamente ligada ao tango e ao senso de identidade porteño. Como as avenidas paralelas de Santa Fé, Córdoba e San Juan, o nome vem de uma das províncias da Argentina.
Essa avenida é muito longa e tem um único sentido que começa nos bairros mais afastados e termina em Puerto Madero. Ela nasce nos bairros residenciais, como os tradicionais Abasto, Almagro e Villa Crespo onde mesmo mantendo uma maior tranquilidade, possui pontos de interesse cultural e comercial como a região do Shopping Abasto e a herança do tango deixada por Carlos Gardel nas esquinas com estátuas, cafeterias e bares.
Existe até uma Associação Amigos da Rua Corrientes que é um grupo que colabora no planejamento urbano da rua. Eles colocaram placas comemorativas em 40 esquinas com figuras distintas da história do tango especialmente por ter sido a principal testemunha da época de ouro do tango na cidade nas décadas de 1930 até 1950.
Existe até uma Associação Amigos da Rua Corrientes que é um grupo que colabora no planejamento urbano da rua. Eles colocaram placas comemorativas em 40 esquinas com figuras distintas da história do tango especialmente por ter sido a principal testemunha da época de ouro do tango na cidade nas décadas de 1930 até 1950.
A Avenida Corrientes segue para outra importante área central da cidade, onde há um grandíssimo aglomerado de variadas livrarias e sebos, que muitas vezes funcionam até altas horas.
Ao caminhar por ali é possível encontrar desde novidades, raridades, usados, quadrinhos, de todos os gêneros até livrarias especializadas em um único tema.
Seguindo mais algumas quadras, a Corrientes encontra a região de Once, como é conhecido o bairro de Balvanera, tradicional bairro judeu com muitas sinagogas e conhecido também pelo grande comércio de roupas.
Um pouco mais adiante fica o chamado circuito de teatro "Off Corrientes", uma clara referência ao circuito "Off Broadway" em Nova York, e traz obras de teatro mais inovadoras e de vanguarda, com artistas emergentes e preços de ingressos mais acessíveis.
O "Off Corrrientes" refere-se à cena alternativa do teatro, grande parte literalmente concentrada nas ruas circundantes, embora também amplamente distribuída em outras partes dos bairros da cidade. O Centro Ricardo Rojas da Universidade de Buenos Aires, por exemplo, promove a arte experimental, e locais com idéias semelhantes, como Gandhi e Liberarte, que misturam livraria e centro cultural.
E nas proximidades fica o Ciudad Cultural Konex, um espaço cultural multi funções, onde se apresenta o grupo La Bomba Del Tiempo, um espetáculo que vale a pena assistir e que vou falar dele com mais informações na página Shows.
Continuando nosso percurso, logo adiante fica o Paseo de la Plaza que foi construído onde ficava o movimentado Mercado Modelo. O mercado foi demolido em favor de um centro ao ar livre, embora várias características do edifício anterior, como colunatas e pórticos, tenham sido preservadas. O Salão Pablo Neruda, uma sala de teatro e cinema, foi inaugurado em 12 de julho de 1989, com uma performance do renomado mímico Marcel Marceau, mas a inauguração oficial de todo o centro foi formalmente em 28 de setembro.
Com um paisagismo exuberante, o Paseo de la Plaza foi projetado como um oásis urbano em uma das áreas mais densamente povoadas de Buenos Aires. Um centro cultural e comercial, continua a abrigar um repertório ativo em seus dois teatros: os Salões Pablo Neruda e Pablo Picasso com 520 e 440 lugares, respectivamente, bem como em seu anfiteatro no pátio. O centro também inclui um pequeno centro de convenções para até 1200 visitantes e corredores com 21 pontos de venda e 14 restaurantes e bares encontram-se intercalados pelos pátios.
Uma curiosidade: dentro do Paseo de la Plaza você pode visitar o Museo dos Beatles, o único do gênero na América Latina.
O museu foi aberto em 2001 por Roberto Vásquez e é avaliado pelo Guiness Book como a maior coleção particular do mundo dedicada à banda. A história do colecionador começou quando ele tinha 10 anos e ganhou o disco “Rubber Soul”, sexto álbum do grupo. Os visitantes podem fazer um passeio pelo museu e conhecer todos os detalhes da coleção, composta por certidões de nascimento, autógrafos, cartas, ingressos, livros, discografia, filmografia, instrumentos musicais, jogos e todos os demais objetos relacionados ao quarteto.
E em frente ao Paseo de la Plaza fica o El Gato Negro, um bar e restaurante clássico e tradicional em Buenos Aires, emblema da Avenida Corrientes, e que foi declarado Café Notável e Patrimônio Cultural da Cidade de Buenos Aires. É também uma das principais casas de vendas de especiarias da cidade.
No primeiro andar, possui um restaurante-lounge, onde geralmente são realizados eventos acompanhados de jazz ou tango.
O museu foi aberto em 2001 por Roberto Vásquez e é avaliado pelo Guiness Book como a maior coleção particular do mundo dedicada à banda. A história do colecionador começou quando ele tinha 10 anos e ganhou o disco “Rubber Soul”, sexto álbum do grupo. Os visitantes podem fazer um passeio pelo museu e conhecer todos os detalhes da coleção, composta por certidões de nascimento, autógrafos, cartas, ingressos, livros, discografia, filmografia, instrumentos musicais, jogos e todos os demais objetos relacionados ao quarteto.
Museu dos Beatles dentro do Paseo de la Plaza
E em frente ao Paseo de la Plaza fica o El Gato Negro, um bar e restaurante clássico e tradicional em Buenos Aires, emblema da Avenida Corrientes, e que foi declarado Café Notável e Patrimônio Cultural da Cidade de Buenos Aires. É também uma das principais casas de vendas de especiarias da cidade.
No primeiro andar, possui um restaurante-lounge, onde geralmente são realizados eventos acompanhados de jazz ou tango.
E um pouco mais pra frente fica o El Palacio de la Papa Frita, lugar emblemático da avenida, presente em muitos filmes e cenas de novela. Especialidade da casa não é exatamente a batata frita, mas a batata souflé. Agora o que a maioria dos clientes vem provar mesmo é o bife de chorizo.
El Palacio de la Papa Frita
Bem pertinho também fica a Pizzaria Güerrin, uma das mais famosas e tradicionais pizzarias de Buenos Aires, mas com tantas coisas diferentes para experimentar na cidade "pizza" não é o meu primeiro pensamento... Foi fundada em 1932 por um italiano e reza a lenda que o primeiro forno à lenha, aceso na inauguração, nunca foi apagado. As pizzas são assadas no forno à lenha, tem recheio generoso e é servida em fatias. Dá para comer no balcão na entrada como um autêntico portenho.
Na minha opinião, vale descer do ônibus nessa parte da Avenida Corrientes e visitar o Paseo de la Plaza, o Museu dos Beatles e os bares El Gato Negro e La Papa Frita. #Ficaadica
Seguindo pela Avenida Corrientes vamos percorrer um trecho até a Avenida 9 de Julio onde predominam alguns teatros que foram famosos e mesmo depois de um período de declínio do bairro, continuam a existir, muitos deles tendo passados por grandes reformas e restruturações.
Um dos primeiros é o Teatro Astral com uma fachada em estilo Luís XVI escondida pelos pôsteres. Contrasta com o seu interior decorado com figuras geométricas "futuristas". É um trabalho do arquiteto belga Alberto Bourdon, o mesmo que construiu a Ópera.
Ao lado do Astral está um clássico da música e do teatro argentino, o Teatro Presidente Alvear, inaugurado em 1942, com capacidade para 1.000 espectadores e equipado com infraestrutura moderna, possui oficinas de cenografia, iluminação, som e alfaiataria.
Em seguida fica o maior e mais importante centro cultural da avenida que é o Teatro San Martín, inaugurado em 1944. O atual complexo de teatros, conhecido como Centro Cultural San Martín, é uma construção em concreto armado, vidro e metalurgia que começou a tomar forma em 1954, demolindo o antigo teatro e os edifícios vizinhos. Embora simbolicamente tenha sido inaugurado em 25 de maio de 1960, para comemorar o 150º aniversário da Revolução de Maio, a verdadeira inauguração ocorreu somente em outubro de 1961. Abriga três salas teatrais equipadas com tecnologia moderna, a maior com capacidade para 1.700 espectadores, um cinema e uma galeria de fotos. Seus 30.000 m² de área coberta estão divididos em cinco andares, quatro níveis distintos e três mesaninos, totalizando doze andares dedicados à cultura. Possui oficinas onde são feitos figurinos, cenários e acessórios. Realiza conferências, shows musicais e teatrais, exposições de artes plásticas e outros eventos culturais.
Ao lado de San Martín fica o Teatro Picadilly, inaugurado em 2002 e que apresenta peças de teatro, exposições, debates e conferências. O piso térreo tem uma livraria e café. Mais adiante fica o Teatro Apollo, nas mesmas instalações onde o teatro que originalmente tinha esse nome foi fundado em 1886. Em 1958, o Teatro Apolo foi fechado e estava prestes a ser demolido para construir um edifício com uma galeria comercial no térreo. A comunidade teatral mobilizou-se com petições, protestos e marchas e o então presidente Arturo Frondizi obteve a promessa de uma solução, que veio depois que a demolição foi concluída através da construção de um novo prédio com uma galeria e teatro incluídos.
Teatro Picadilly
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Quase em frente ao Teatro Apollo fica o Teatro Metropolitan, em estilo Art Deco, inaugurado em 1936. Por décadas, foi um dos principais cinemas de Buenos Aires. No início de abril de 2013, sob o novo nome de Metropolitan Citi, foi restaurado priorizando a preservação e a reciclagem da estética do edifício original incorporando elementos contemporâneos que aprimoram a referida essência, restaurando seu dinamismo e significado atual.
Já o Teatro Smart, depois de ter sido deslocado para as novas instalações gerenciadas pela atriz Blanca Podestá e seu marido, realizou várias das mais famosas peças da época e muitas das estrelas da Era de Ouro do teatro argentino se apresentaram lá. O teatro foi adquirido por Carlos Rottemberg, que anunciou os planos para uma grande reforma do teatro, que incluíam aumentar o número de assentos de uma sala com 700 cadeiras para quatro salas com capacidade para 1376 assentos. Em 10 de abril de 2001, em meio a dignitários, autoridades da cidade e estrelas famosas, o novo teatro foi inaugurado com o nome de Multiteatro.
Teatro Lola Membrives
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E por fim, o Teatro Broadway ocupa uma construção em estilo art déco, feita pelo arquiteto Jorge Kálnay. Na época, era considerado um dos trabalhos mais importantes da América do Sul. Sua sala apresentava uma acústica perfeita, sem ressonância ou ecos.
Ao percorrer esse trecho com os teatros entre o Paseo de la Plaza e a Avenida 9 de Julio, você vai se deparar com algumas estátuas, de famosas celebridades argentinas, muitas delas localizadas na frente de alguns teatros. Mas são personagens da cultura portenha, que só quem vive em Buenos Aires conhece, pois não tem fama internacional.
Para entender quem são e qual a importância dessas pessoas, vou tentar dar algumas breves explicações, afinal não é qualquer portenho que é digno de uma estátua em plena Corrientes. Esses nomes que fazem parte da cultura televisiva e humorística argentina são a versão portenha dos nossos atores que interpretam os brasileiríssimos “A Praça é Nossa”, “Os Trapalhões” e “Sai de Baixo”.
Mauricio Borensztein, mais conhecido como Tato Bores, foi um humorista, ator e apresentador que se tornou uma verdadeira lenda da televisão argentina, tanto que ganhou o apelido de “o ator cômico da nação”. Seu humor político marcou de tal forma uma geração que até existe um centro cultural em Palermo que leva seu nome. Roberto Sánchez, mais conhecido como Sandro, é considerado um dos fundadores do rock espanhol na América Latina. Ele foi um verdadeiro astro, lançou 52 álbuns e também atuou como ator em 16 filmes. Alberto Olmedo e Javier Portales, uma dupla de atores que ficou famosa com os personagens Borges e Alvarez, retratados na estátua dando gargalhadas sentados em um sofá marrom.
Há ainda outras estátuas de personagens famosos, como Minguito que se tornou o apelido do ator Juan Carlos Altavista e foi ao ar nos anos 1970 no programa “Polémica en el bar”. Ele era o verdadeiro estereótipo do povo argentino, mas especificamente dos portenhos. Juan Carlos Calabró era um locutor, ator, cantor e humorista argentino que ficou nacionalmente conhecido graças aos personagens que criou, sendo que os principais foram Johnny Molengo, Renato el Contra e Aníbal. E por fim, Jorge Porcel que ganhou fama ao interpretar o barbeiro Don Mateo no programa de televisão Operación ja-ja, que foi ao ar em 1965. Além de ator ele foi um grande cantor, humorista e diretor de teatro.
Passando o último teatro deste trecho, o Teatro Broadway, nos deparamos com o cruzamento mais movimentado da Av. Corrientes com a Avenida 9 de Julio, local onde está o emblemático monumento Obelisco em plena Plaza de la Republica.
É neste perímetro que se encontram as mais famosas e elegantes casas de teatros, óperas e tango da cidade, transformando a região na área noturna mais movimentada e cultural de Buenos Aires. Há anos, desde a cultuada época de ouro do tango, a região também é o principal centro das mais tradicionais pizzarias e cafeterias, locais onde diversos músicos e escritores se reuniam. Os tais encontros artísticos podem ter ficado no passado, mas a tradição gastronômica e boêmia prevalece, e até hoje a zona agrega variados restaurantes e bares interessantes.
Passando a Plaza de la Republica, o primeiro grande teatro é o El Nacional, inaugurado em 1906. Em 1961 foi comprado por um novo proprietário Alejandro Romay, que fez suntuosas reformas que duraram quase uma década. Mas um incêndio consumiu o teatro, e somente a frente e o dossel que ocupavam os 25 metros do edifício foram salvos. Nunca foi determinado se o fogo foi acidente ou intencional. Romay reabriu o teatro em 1º de março de 2000 e instalou a tradição de encenar pelo menos uma grande comédia musical por ano. Em 2006, foi re-acarpetado e a sala recebeu um visual de cabaré dos anos 20.
Um pouco mais a frente, dois grandes símbolos do cinema-teatro de Buenos Aires se enfrentam cara-a-cara: o Gran Rex e o Teatro Ópera.
O Gran Rex está localizado na calçada norte e é o teatro de grandes shows musicais, que recebe os artistas mais consagrados, nacional e internacionalmente. Sua capacidade para 3300 espectadores torna quase impossível nas noites de fim de semana percorrer as calçadas superlotadas de pedestres e vendedores ambulantes que oferecem produtos relacionados aos shows em exibição. O edifício, de 1937, é um expoente arquitetônico do estilo racionalista, obra de Alberto Prebisch, o mesmo arquiteto que criou o Obelisco a dois quarteirões de distância. Sua fachada imponente é um retângulo simples de grande volume, com uma superfície envidraçada e sem motivos ornamentais.
O Teatro Maipo não fica exatamente na Avenida Corrientes, mas faz parte deste famoso circuito teatral, localizando-se a menos de 50 m da avenida, no número 449 da Calle Esmeralda. O salão tradicional deu e dá certo misticismo à esquina sob vários pontos de vista: o da música, o da política, o das canções e o das mulheres bonitas. É o representante de uma época de ditado e sentimento popular. No passado, como um espaço para a revista e o monólogo político. Atualmente como um local para a forma teatral.
O último teatro deste trecho da Avenida Corrientes é o do Teatro Astros. Anteriormente era conhecido como Cine Astor, mas em 1972 o empresário de mídia Héctor Ricardo García o adquiriu dando-lhe o nome com o qual é conhecido até hoje. Naquele quarteirão não havia apenas o Astros, mas também um cinema e outros quatro teatros, agora demolidos.
O Gran Rex está localizado na calçada norte e é o teatro de grandes shows musicais, que recebe os artistas mais consagrados, nacional e internacionalmente. Sua capacidade para 3300 espectadores torna quase impossível nas noites de fim de semana percorrer as calçadas superlotadas de pedestres e vendedores ambulantes que oferecem produtos relacionados aos shows em exibição. O edifício, de 1937, é um expoente arquitetônico do estilo racionalista, obra de Alberto Prebisch, o mesmo arquiteto que criou o Obelisco a dois quarteirões de distância. Sua fachada imponente é um retângulo simples de grande volume, com uma superfície envidraçada e sem motivos ornamentais.
Teatro Gran Rex
O Teatro Ópera é parcialmente responsável pela Avenida Corrientes adquirir sua importância cultural. De fato, a origem deste teatro remonta a 1872. Naquele ano, o empresário Antonio Petalardo vislumbrou que essa rua, então estreita e distante da cidade, seria incentivada pela instalação de teatros. Assim nasceu o Ópera, que tinha instalações incríveis e passou a ter sua própria fábrica. Em 1935, foi decidido demolir o prédio original e o arquiteto belga Alberto Bourdon projetou o atual, com uma fachada sóbria e original, com capacidade para 2.500 pessoas, palco adequado para vários shows e uma grande tela de cinema. O Teatro Ópera foi responsável por apresentações de famosos como Ava Gardner, Édith Piaf, Mina, ou os espetáculos do Folies Bergère, Lido de Paris, etc. Até sua última reforma no interior, o teto simulava um céu estrelado e as laterais uma arquitetura de rua, dando assim a sensação de liberdade noturna que a avenida possui. Em 2014, passou a ser patrocinado pelo grupo Allianz e assim seu novo nome se tornou Teatro Ópera Allianz.
Teatro Ópera Allianz
O Teatro Maipo não fica exatamente na Avenida Corrientes, mas faz parte deste famoso circuito teatral, localizando-se a menos de 50 m da avenida, no número 449 da Calle Esmeralda. O salão tradicional deu e dá certo misticismo à esquina sob vários pontos de vista: o da música, o da política, o das canções e o das mulheres bonitas. É o representante de uma época de ditado e sentimento popular. No passado, como um espaço para a revista e o monólogo político. Atualmente como um local para a forma teatral.
O último teatro deste trecho da Avenida Corrientes é o do Teatro Astros. Anteriormente era conhecido como Cine Astor, mas em 1972 o empresário de mídia Héctor Ricardo García o adquiriu dando-lhe o nome com o qual é conhecido até hoje. Naquele quarteirão não havia apenas o Astros, mas também um cinema e outros quatro teatros, agora demolidos.
Teatro Maipo
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A avenida agora se aproxima do chamado Microcentro, passando pelas famosas Calles Reconquista e Florida, a zona financeira e comercial da cidade.
Ao lado do Edifício Safico fica a pequena Plazoleta de San Nicolás e passaria despercebida da maioria dos transeuntes. Mas é importante para os turistas porque nela fica localizada a delegacia de polícia turística, onde oficiais especializados falam várias línguas estrangeiras e qualquer tipo de ajuda é prestada aos turistas, em caso de crimes comuns ou perda de documentos.
Do outro lado da praça está localizado o prédio com fachada de vidro e granito preto que foi a sede do antigo Banco de Tóquio. É marcante a praça seca que fica em frente, com 23 metros de comprimento.
Na esquina com a Calle San Martín fica o Transradio Internacional Building que foi construído para a Companhia Argentina de Telecomunicações e atualmente é ocupado por um banco. É coroado por um grande relógio de ouro com os signos do zodíaco e as estações do ano. A fachada do edifício foi atacada por projéteis disparados por um tanque Sherman do exército, quando a cidade foi tomada por militantes peronistas durante a Revolução de Libertação de 1955.
No cruzamento da Av. Corrientes com a Calle Reconquista fica o prédio que atualmente é a sede do Sindicato Geral da Nação (SIGEN) e que ganhou o Prêmio de Arquitetura da Cidade de Buenos Aires em 1947. Na arquitetura racionalista, a supressão da oitava de canto é impressionante, o que foi alcançado com a remoção da frente da linha do edifício. Seu relógio, com 45 metros de altura, é o terceiro mais alto da cidade.
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E finalmente estamos quase chegando ao final da Avenida Corrientes. Na verdade, esse é considerado o começo da avenida no que se refere à numeração, mas o sentido do trânsito como já expliquei anteriormente vem dos bairros em direção a Puerto Madero.
Uma característica notável do edifício foram seus cinco elevadores, sendo estes os primeiros elevadores de alta velocidade de Buenos Aires, capazes de subir 180 metros por minuto. Um patrimônio arquitetônico declarado da cidade, o edifício foi recentemente renovado, com muitas de suas características originais restauradas.
Sua localização estratégica perto da Bolsa de Valores, da Casa Rosada e de outros escritórios públicos, além da sede dos principais exportadores, fazem do Comega um dos mais valorizados edifícios de Buenos Aires. Do edifício, pode-se ver, entre outras coisas, o bairro de Puerto Madero, a Reserva Ecológica, o Rio da Prata e, muito mais longe, a silhueta da cidade de Colonia no Uruguai.
Seu exterior tem bordas retas e é desprovido de ornamentos. É composto por duas alas e uma torre central de vários andares mais alta, de 21 andares e 88 metros de altura. Seu interior apresenta revestimento em granito e balcões de aço inoxidável, características extremamente novas e caras para a época.
O Edifício Comega está localizado no número 222, na esquina da Avenida Alem, e foi o primeiro arranha-céu de concreto armado construído na Argentina e o primeiro em Buenos Aires a mostrar um exterior totalmente revestido com mármore travertino. Foi construído, em estilo racionalista, entre 1931 e 1934, em um projeto dos arquitetos Enrique e Alfredo Joselevich Douillet.
No momento da sua inauguração, o 19º andar estava planejado para uso coletivo e montagem, mas o local logo foi alocado para a renomada confitería-restaurante "Comega Club", que funcionou até 1969. Esse local foi especialmente preparado para grandes eventos, como a chegada do dirigível Graf Zeppelin em 1934, o funeral de Carlos Gardel em fevereiro de 1936 e a inauguração da extensão final da Avenida Corrientes em 1937.
Uma característica notável do edifício foram seus cinco elevadores, sendo estes os primeiros elevadores de alta velocidade de Buenos Aires, capazes de subir 180 metros por minuto. Um patrimônio arquitetônico declarado da cidade, o edifício foi recentemente renovado, com muitas de suas características originais restauradas.
Sua localização estratégica perto da Bolsa de Valores, da Casa Rosada e de outros escritórios públicos, além da sede dos principais exportadores, fazem do Comega um dos mais valorizados edifícios de Buenos Aires. Do edifício, pode-se ver, entre outras coisas, o bairro de Puerto Madero, a Reserva Ecológica, o Rio da Prata e, muito mais longe, a silhueta da cidade de Colonia no Uruguai.
Seu exterior tem bordas retas e é desprovido de ornamentos. É composto por duas alas e uma torre central de vários andares mais alta, de 21 andares e 88 metros de altura. Seu interior apresenta revestimento em granito e balcões de aço inoxidável, características extremamente novas e caras para a época.
Outro ponto famoso desse finalzinho da Avenida Corrientes é o prédio onde hoje está localizado o Centro Cultural Néstor Kirchner e que já foi a sede do Correo Argentino até 2005. O edifício foi projetado no estilo neoclássico Beaux-Arts e com elementos do segundo império pelo arquiteto francês Norbert Maillart. A construção começou em 1899 e, após várias longas pausas e alterações no design original de Maillart, foi finalmente inaugurado em 1928. Esses quase 30 anos de atraso foram motivados pelas mais diversas causas: crises econômicas e falta de materiais durante a Primeira Guerra Mundial, necessidade de novos projetos devido à demanda maior, desacordo entre projetistas e autoridades, necessidade de ajustes nas fundações originais, entre outros.
Alguns edifícios vizinhos, como a Bolsa de Valores de Buenos Aires e o Edifício Calvet, foram construídos para se adequarem e harmonizarem ao projeto original dos Correios, o que nunca aconteceu.
O Palácio de Correos foi declarado Patrimônio Nacional em 1997 devido ao seu estilo arquitetônico, relevância histórica e obras de arte no interior do edifício. Interrompeu quase que totalmente as atividades como correios em 2003 sendo que somente uma pequena parte do edifício continuou suas atividades como correios e venda de selos.
Dois anos depois, o Governo Nacional convocou uma licitação para transformar o edifício em um centro cultural como parte das comemorações pelo 200º aniversário da Revolução de Maio. O primeiro nome escolhido foi "Centro Cultural del Bicentenario", mudando para "Centro Cultural Néstor Kirchner" em 2012. É o maior centro cultural da América Latina e o quarto maior do mundo.
Alguns edifícios vizinhos, como a Bolsa de Valores de Buenos Aires e o Edifício Calvet, foram construídos para se adequarem e harmonizarem ao projeto original dos Correios, o que nunca aconteceu.
O Palácio de Correos foi declarado Patrimônio Nacional em 1997 devido ao seu estilo arquitetônico, relevância histórica e obras de arte no interior do edifício. Interrompeu quase que totalmente as atividades como correios em 2003 sendo que somente uma pequena parte do edifício continuou suas atividades como correios e venda de selos.
Dois anos depois, o Governo Nacional convocou uma licitação para transformar o edifício em um centro cultural como parte das comemorações pelo 200º aniversário da Revolução de Maio. O primeiro nome escolhido foi "Centro Cultural del Bicentenario", mudando para "Centro Cultural Néstor Kirchner" em 2012. É o maior centro cultural da América Latina e o quarto maior do mundo.
Centro Cultural Néstor Kirchner
E finalizando o passeio chegamos ao Luna Park, uma arena polivalente localizada ao lado do Centro Cultural Kirchner e pertinho de Puerto Madero. Inicialmente, a arena hospedava principalmente lutas de boxe e outros eventos esportivos. Na década de 1950, foi expandida para sediar shows e concertos.
O espaço já recebeu inúmeras personalidades e atrações internacionalmente famosas, incluindo o Papa João Paulo II, vários balés, partidas de tênis e voleibol, campeonatos mundiais de boxe, circos, Harlem Globetrotters, Holiday on Ice e muito mais.
A arena também sediou o Campeonato Mundial da FIBA de 1950, a fase final do Campeonato Mundial de Basquete de 1990, a Copa Intercontinental de Basquete de 1976, na qual o Real Madrid venceu a competição e a Corrida de Bicicleta Six Days of Buenos Aires.
No início do século XX, Buenos Aires era habitada por milhares de imigrantes da Europa. Além disso, havia uma abundância de turistas de todas as Américas. Em 1910, o comerciante italiano Domingo Pace construiu o Luna Park, uma feira de rua aberta no coração da cidade. Na década de 1920, o parque de diversões tornou-se o playground dos aristocratas e ricos da Argentina. Mas com a mudança de cenário, o parque começou a declinar e em 1929, muitos dos brinquedos foram abandonados.
Em 1931, o filho de Domingo, Ismael Pace e a lenda do boxe Jose Pepe Lectoure compraram terras da cidade. Com o declínio do Luna Park, Pace imaginou criar uma arena esportiva como Madison Square Garden e Berliner Sportpalast. Antes da abertura em 1932, a arena passou por três nomes: Estádio de Corrientes e Bouchard, Catedral del Boxeo e Palácio dos Esportes e por fim foi chamado de Estádio Luna Park em memória ao antigo parque de diversões.
A arena sediava lutas de boxe todos os sábados, quando podia receber até 22.000 espectadores. Durante a Segunda Guerra Mundial, a arena se tornou o local de muitos comícios nazistas e fascistas. Em 1944, durante um evento de caridade, Eva Duarte e Juan Perón se conheceram pela primeira vez. Na década de 1950, a arena começou a declinar.
Lectoure e Pace foram pressionados pela cidade a buscar melhores receitas e assim em 1951, começaram as reformas para a arena no estilo Art Deco. Antes do término da construção, Pace e Lectoure morreram. A propriedade do local foi dada ao filho de Lectoure, Juan Carlos Lectoure. Conhecido como Tito, ele converteu a arena no local para shows e tornou-se um local importante para a cena do rock argentino. Em 2007, a arena foi declarada Monumento Histórico Nacional.
Luna Park
Enfim, chegamos ao fim/início da Avenida Corrientes que estará eternamente “acordada” no coração da cidade. Iluminada pelas luzes de todos os seus estabelecimentos, pulsada pelo eterno movimento dos seus habitantes e amada por todos os portenhos.
AVENIDA DE MAYO / CALLE FLORIDA / CALLE DEFENSA
Sem dúvida são as avenidas mais famosas de Buenos Aires e por isso mesmo ganharam um outro dia para uma visitação mais detalhada e também uma página exclusiva para falar tudo sobre suas atrações, principais pontos turísticos, monumentos, lojas famosas, restaurantes marcantes...
É claro que durante o city-tour vou passar por elas, mas os roteiros completos estão disponíveis nos links: Av. de Mayo e Plaza del Congresso e Calle Florida e Calle Defensa.
Deixei a visita à Calle Florida para a tarde do quinto dia da viagem porque nela tem algumas lojas, shoppings e atrações incríveis e que merecem um tempo maior para o passeio. Preferi deixar para o último dia pra quem ainda tiver espaço na mala poder comprar mais alguma "cosita" ou se quiser gastar seus últimos pesos...
E a mesma coisa para a Av. de Mayo, que será percorrida na tarde do quarto dia da viagem, com uma visitação à Plaza del Congreso e outros monumentos próximos. Haja pernas!!!
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